JORNAL CASTELO FORTE 8º edição - Evangelismo pessoal e ensino das Escrituras Sagradas


Prefácio da Edição: Esta edição foi publicada e distribuída no dia 19/12/2010 para os membros e frequentadores da igreja local. Como percebem eu só postei ela aqui no dia 27/12/2010 pois esperava alguma atitude da parte dos envolvidos e citados que pudesse evidenciar a natureza divina da nova criação em Cristo; de modo que eu pudesse aqui escrever que ouve arrependimento pelos erros que eles cometeram e que atitudes para corrigir as arbitrariedades destes "pastores" fossem tomadas.

Infelizmente, isto não ocorreu. Eles adotaram a prática de uma forma sofisticada do ódio que é o desprezo. Esperavam eles que minha fé se esfriasse e que minha voz fosse abafada por sentimentos de rancor e amargura de tal maneira que eu abandonasse a congregação ou quem sabe até cometesse algum pecado de que pudessem me acusar publicamente. 

Graças a Deus não conseguiram... não esfriaram minha fé, mas me fizeram ver minha fraqueza como homem e a força que Deus supre quem decide seguir pelo caminho estreito e apertado. No meu coração não há nenhum sentimento de rancor e amargura, pelo contrário, tenho compaixão pelas vidas destes que males me causaram, pois enveredaram por caminhos de perdição. O desprezo e a hipocrisia com a qual agiram comigo abriu meus olhos ainda mais para perceber que muitos que são exaltados diantes dos homens serão humilhados por causa de sua soberba e muitos que hoje são desprezados dos homens são muito amados por Deus. 

Este é o contexto em que foi publicada esta edição. A igreja local já observa atenta a todos estes fatos por mim denunciados por meio do jornal impresso e do blog. Meu intuito não é de ficar a utilizar o jornal como arma de ataque a pessoas e sim de defesa da fé em Cristo e em Sua Palavra como verdade absoluta e incontestável. Tenho buscado estimular duas práticas importantes e vitais para a saúde espiritual da igreja.

Evangelismo pessoal e o estudo das Escrituras Sagradas



Editorial e opinião

8 meses se passaram desde a primeira edição deste jornal, humilde em seu formato e ousado no conteúdo. Alguns se opuseram a estas publicações, principalmente aqueles cujos erros ficaram evidenciados mediante exposição de fatos e simples exame das Escrituras Sagradas.

Outros foram contra e se recusaram a ler e a pensar acerca dos temas propostos, ou seja, foram doutrinados a “obediência cega”. Uma vez que Deus nos fez com capacidade para raciocinar e decidir desde questões cotidianas até questões de moral e ética.

Porém o número de leitores que conferiram se o que era dito estava de acordo com o que está escrito na Palavra de Deus (At 17:10-11) foi muito superior, fato este comprovado pelas diversas manifestações de apoio que tenho recebido pessoalmente e via e-mail.


Agradeço pelas orações e palavras de incentivo dos irmãos, estas manifestações de amor e fé em Cristo Jesus, no que diz respeito às oposições e perseguições que sofri ao longo de meses unicamente por zelar pelo ensino da Verdade.

Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido. Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus. Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus. 
Mt 5:18-20

Tentei resolver várias vezes evitar a exposição públicas dos erros, por acreditar que o arrependimento pudesse ter frutificado nos corações destes líderes sedentos de poder, que para manterem-se inatingíveis em seus tronos humanos não mediram esforços e tentativas de me calar. Segui ao que está escrito:

Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão; Mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda a palavra seja confirmada. E, se não as escutar, dize-o à igreja; e, se também não escutar a igreja, considera-o como um gentio e publicano. 
Mt 18:15-17

Não poucas vezes estive em reuniões a portas fechadas com estes tais e fui sempre rejeitado em meus argumentos. Agressões verbais em pleno culto, a ponto de sacudirem um de meus jornais e “convidarem” o autor a sair da comunhão da igreja.  Desprezo em particular e dissimulação em público. A ponto de quase já ter apanhado a socos de um pastor, o qual nenhuma repreensão recebeu e ainda foi endossada sua atitude.

Fato este fato exposto em assembleia de membros (10/07/10), na qual tentaram ocultar sob o pretexto de uma reunião com o conselho diretor local da igreja local, para discutimos acerca destas e de outras arbitrariedades das quais tenho sido alvo.  Porém se recusam a cumprir o que foi da parte deles prometido: 5 meses se passaram, nem um simples pedido de desculpas e nada desta reunião. Enquanto evitavam tal reunião chegaram a tentar me proibir de exercer o ensino da Palavra na EBQ, impedir minhas atividades no departamento de missões e não duvido que tenham tentado me impedir das atividades no ministério de casais, no qual eu e minha esposa ministramos o curso de casais.

Sinto-me honrado de poder servir aos irmãos nesta igreja, não me envergonho de me sujeitar a ser perseguido por defender a pregação de um Evangelho de boas novas. Nunca tiveram do que me acusar meus líderes, de modo que tais pastores não conseguiram apresentar fatos que me impeçam de servir nesta igreja.

Esperei que cumprissem com a palavra deles, mas como ainda assim tentaram manobrar para não cumprir o que foi dito na assembleia de membros e não conseguiram, então adiaram para 9/1/11 a assembleia que tradicionalmente é feita em dezembro. Agora deixo a todos que examinem minha causa e concluam por meio dos frutos, que tipo de árvores cada um dos envolvidos é, e quais as intenções de cada um ao longo destes acontecimentos e ver se o que é pregado é praticado.            

Nesta edição abordarei:

Dwight Lyman Moody – Célebre ganhador de almas e o ensino da Palavra de Deus

            E proponho um plano de leitura anual da Bíblia.

Dwight Lyman Moody 
Célebre ganhador de almas e o ensino da Palavra de Deus
 (1837-1899)

Extraído e adaptado do livro: Heróis da Fé – Orlando Boyer

Um total de quinhentas mil preciosas almas ganhas para Cristo, é o cálculo da colheita que Deus fez por inter­médio de seu humilde servo, Dwight Lyman Moody. R. A. Torrey, que o conheceu intimamente, considerava-o, com razão, o maior homem do século XIX, isto é, o homem mais usado por Deus para ganhar almas.

A família humilde

Moody não era grande em si mesmo ou teve mais oportunidades que os de­mais. Filho de lavradores, vivia no vale do Connecticut, nos Estados Unidos. Dwight nasceu a 5 de fevereiro de 1837, de pais pobres, o sexto entre nove filhos. Quando era ainda pequeno, seu pai faleceu e os credores tomaram conta do que ficou, deixando a família destituída de tudo, até da lenha para aquecer a casa em tempo de in­tenso frio

Poucos meses depois da morte de seu marido,a mãe de Moody nasceram-lhe gê­meos e o filho mais velho tinha apenas doze anos. O conse­lho de todos os parentes foi que ela entregasse os filhos para outros criarem. Mas com invencível coragem e santa dedicação a seus filhos, ela conseguiu filhos no próprio lar. Guarda-se ainda, como tesouro pre­cioso, sua Bíblia com as palavras de Jeremias 49.11 subli­nhadas: "Deixa os teus órfãos, eu os conservarei em vida; e confiem em mim tuas viúvas."

Assim se expressou Dwight, ao lado do ataúde quando ela faleceu com a idade de noventa anos: -"Se posso conter-me, quero dizer algumas palavras. É grande honra ser filho de uma mãe como ela. Já viajei mui­to, mas nunca encontrei alguém como ela. Ligava a si seus filhos de tal maneira que representava um grande sacrifí­cio para qualquer deles afastar-se do lar. Durante o pri­meiro ano depois que meu pai faleceu, ela adormecia todas as noites chorando. Contudo, estava sempre alegre e ani­mada na presença dos filhos. As saudades serviam para chegá-la mais perto de Deus. Muitas vezes eu me acordava e ela estava orando, às vezes, chorando. Não posso expres­sar a metade do que desejo dizer. Aquele rosto, como é querido! Durante cinquenta anos não senti gozo maior do que o gozo de voltar a casa.. Senti-me tão feliz esta vez por chegar a tempo de ela ainda me reconhecer! Perguntei-lhe: -'Mãe, me conhece?' Ela respondeu: - 'Ora, se eu te conhe­ço!' Aqui está a sua Bíblia, assim gasta, porque é a Bíblia do lar; tudo que ela tinha de bom veio deste livro e foi dele que nos ensinou. Se minha mãe foi uma bênção para o mundo é porque bebia desta fonte. A luz da viúva brilhou do outeiro durante cinquenta anos. Que Deus a abençoe, mãe; ainda a amamos! Adeus, por um pouco, mãe!"


Ao contemplar o êxito de Dwight L. Moody, somos constrangidos a acrescentar: - Quem pode calcular as pos­sibilidades de um filho criado num lar onde os pais amam sinceramente ao Pai celestial a ponto de chamar diariamente todos os filhos para escutarem a sua voz na leitura da Bíblia e reverentemente clamarem a Ele em oração? Todos os filhos da viúva Moody assistiam aos cultos nos domingos; levavam merenda para passar o dia inteiro na igreja. Tinham de ouvir dois prolongados sermões e, no intervalo, assistir à Escola Dominical. Dwight, depois de trabalhar a semana inteira, achava que sua mãe exigia de­mais obrigando-o a assistir aos sermões, os quais não com­preendia. Mas, por fim, chegou a ser agradecido a essa boa mãe pela dedicação nesse sentido.

O encontro com Cristo na sapataria

Com a idade de dezessete anos, Moody saiu de casa para trabalhar na cidade de Boston, onde achou emprego na sapataria de um seu tio. Continuou a assistir aos cultos, mas ainda não era salvo.

Notai bem, os que vos dedicais à obra de ganhar almas: não foi num culto que Dwight Moody foi levado ao Salva­dor. Seu professor da Escola Dominical, Eduardo Kimball, conta:

"Resolvi falar-lhe acerca de Cristo e de sua alma. Vaci­lei um pouco em entrar na sapataria, não queria embara­çar o moço durante as horas de serviço. Por fim, entrei, re­solvido a falar sem mais demora. Achei Moody nos fundos da loja, embrulhando calçados. Aproximei-me logo dele e, colocando a mão sobre seu ombro, fiz o que depois parecia-me um apelo fraco, um convite para aceitar a Cristo. Não me lembro do que eu disse, nem mesmo Moody podia lembrar-se alguns anos depois. Simplesmente falei do amor de Cristo para com ele, e o amor que Cristo esperava dele, de volta. Parecia-me que o moço estava pronto para receber a luz que o iluminou naquele momento e, lá nos fundos da sapataria, entregou-se a Cristo."

Quantas ve­zes depois, o senhor Kimball dava graças a Deus por não ter sido desobediente à visão celestial; qual teria sido o re­sultado se não tivesse falado ao moço naquela manhã na sapataria?!Era costume das igrejas daquela época, alugarem os as­sentos. Moody, logo depois da sua conversão, transbordan­do de amor para com seu Salvador, pagou aluguel de um banco, percorrendo as ruas, hotéis e casas de pensão solici­tando homens e meninos para enchê-lo em todos os cultos. Depois alugou mais um, depois outro, até conseguir encher quatro bancos, todos os Domingos.

A Escola Bíblica e amor pelos perdidos

Não era sufi­ciente para satisfazer o amor que sentia para com os perdi­dos. Certo domingo visitou uma Escola Dominical em ou­tra rua. Pediu permissão para ensinar também, uma clas­se. O dirigente respondeu: "Há doze professores e dezesseis alunos, porém o senhor pode ensinar todos os alunos que conseguir trazer à escola." Foi grande a surpresa de todos quando Moody, no domingo seguinte, entrou com dezoito meninos da rua, sem chapéu, descalços e de roupa suja e esfarrapada, mas, como ele disse: "Todos com uma alma para ser salva." Continuou a levar cada vez mais alunos à Escola até que, alguns domingos depois, no prédio não ca­biam mais; então resolveu abrir outra escola em outra par­te da cidade. Moody não ensinava, mas arranjava profes­sores, providenciava o pagamento do aluguel e de outras despesas. Em poucos meses essa Escola veio a ser a maior da cidade de Chicago. Não julgando conveniente pagar ou­tros para trabalhar no Domingo, Moody, cedo, pela ma­nhã, tirava as pipas de cerveja (outros ocupavam o prédio durante a semana), varria e preparava tudo para o funcio­namento da escola. Depois, então, saía para convidar alu­nos. Às duas horas, quando voltava de fazer os convites, achava o prédio repleto de alunos.

Depois de findar a escola, ele visitava os ausentes e convidava todos para ouvirem a pregação, à noite. No ape­lo, após o sermão, todos os interessados eram convidados a ficar para um culto especial, no qual tratavam individual­mente com todos. Moody também participava nessa co­lheita de almas.

Antes de findar o ano, 600 alunos, em média, assistiam à Escola Dominical, divididos em 80 classes. A seguir a as­sistência subiu a 1000 e, às vezes, a 1500.

O êxito de Moody na Escola Dominical atraiu a aten­ção de outros que se interessavam pelo mesmo trabalho.De vez em quando era convidado a participar nas grandes convenções das Escolas Dominicais.

Certa vez, depois de Moody haver falado numa convenção, um orador censu­rou-o severamente por não saber dirigir-se a um auditório. Moody foi para a frente, e depois de explicar que reconhe­cia não ser instruído, agradeceu ao ministro por ter mos­trado seus defeitos e pediu-lhe que orasse a Deus para que o ajudasse a fazer o melhor que pudesse.

Ao mesmo tempo que Moody se aplicava à Escola Do­minical com tais resultados, esforçava-se, também, no co­mércio todos os dias. O grande alvo da sua vida era vir a ser um dos principais comerciantes do mundo, um multi­milionário. Não tinha mais de 23 anos e já tinha ajuntado 7000 dólares! Mas seu Salvador tinha um plano ainda mais nobre para seu servo.

Certo dia, um dos professores da Escola Dominical en­trou na sapataria onde Moody negociava. Informou-o de que estava tuberculoso e que, desenganado pelo médico, resolvera voltar para Nova Iorque e aguardar a morte. Confessou-se muito perturbado, não porque tinha de mor­rer, mas porque até então não conseguira levar ao Salvador nenhuma das moças da sua classe da Escola Dominical. Moody, profundamente comovido, sugeriu que visitassem juntos as moças em suas casas, uma por uma. Visitaram uma, o professor falou-lhe seriamente acerca da salvação da sua alma. A moça deixou seu espírito leviano e começou a chorar, entregando-se ao seu Salvador. Todas as outras moças que foram visitadas naquele dia fizeram o mesmo.

Passados dez dias, o professor foi novamente à sapata­ria. Com grande gozo informou a Moody que todas as mo­ças se haviam entregado a Cristo. Resolveram então convi­dar todas para um culto de oração e despedida na véspera da partida do professor para Nova Iorque. Todos se ajoe­lharam e Moody, depois de fazer uma oração, estava para se levantar quando uma das moças começou, também, a orar. Todos oraram suplicando a Deus em favor do profes­sor. Ao sair Moody suplicou: "Ó Deus, permite-me morrer antes de perder a bênção que recebi hoje aqui!"Moody, mais tarde, confessou:

"Eu não sabia o preço que tinha de pagar, como resultado de haver participado na evangelização individual das moças. Perdi todo jeito de negociar; não tinha mais interesse no comércio. Experi­mentara um outro mundo e não mais queria ganhar di­nheiro... Oh! delícia, a de levar uma alma das trevas deste mundo à gloriosa luz e liberdade do Evangelho!"

Então, não muito depois de casar-se, com a idade de vinte e quatro anos, Moody deixou um bom emprego com o salário de cinco mil dólares por ano, um salário fabuloso naquele tempo, para trabalhar todos os dias no serviço de Cristo, sem ter promessa de receber um único cêntimo. De­pois de tomar essa resolução, apressou-se em ir à firma B. F. Jacobs & Cia., onde, muito comovido, anunciou: - "Já resolvi empregar todo o meu tempo no serviço de Deus!" -"Como vai manter-se?" - "Ora, Deus me suprirá de tudo, se Ele quiser que eu continue; e continuarei até ser obriga­do a desistir."
É muito interessante notar o que ele escreveu não mui­to depois, a seu irmão Samuel: "Caro irmão: As horas mais alegres que já experimentei na terra foram as que passei na obra da Escola Dominical. Samuel, arranja uma classe de moços perdidos leva-os à Escola Dominical e pede a Deus sabedoria, e instrui-os no caminho da vida eterna!" Ao mesmo tempo em que Moody descrevia a sua alegria, foi obrigado a deixar a pensão, a alimentar-se mais simples­mente e a dormir num dos bancos do salão.

Comentário: Que cada um de nós possa sentir o mesmo amor pelos perdidos a ponto de nos dedicarmos a aprender e ensinar ao próximo, seja ele quem for, acerca do Gracioso Amor de Deus. Um homem simples de origem humilde disse sim ao Ide de Jesus. E que este plano de leitura anual possa ser uma ferramenta auxiliar na comunhão diária com Deus por meio das Suas Palavras de Vida.



Liberdade de expressão
É importante esclarecer que este jornal, em plena vigência do estado democrático de direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da constituição federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se:
“É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX).



terça-feira, 28 de dezembro de 2010 às 05:52 , 0 Comments

Hipocrisia!!!! Só não enxerga quem não quer....

sábado, 4 de dezembro de 2010 às 04:49 , 2 Comments

JORNAL CASTELO FORTE 7º edição - Escola Bíblica - Retorno ao estudo e ensino das Escrituras Sagradas


Prefácio da Edição: A 6º edição teve seu objetivo em promover e estimular a leitura da bíblia como prática cotidiana assim como o evangelismo pessoal.

Nesta 7º edição mensal do Castelo Forte o alvo é resgatar a história da Escola Bíblica, contando fatos que envolveram o surgimento deste importante departamento de ensino nas igrejas e os impactos positivos na sociedade da época. 

Falo também da Escola Bíblica dentro da Igreja do Evangelho Quadrangular (pois congrego na IEQ) e sou professor da Escola Bíblica. O que tenho visto lá é o mais puro exemplo de hipocrisia, pouca vergonha, falta de palavra e desrespeito por parte PRINCIPALMENTE DOS PASTORES  para com aqueles que se dedicam ao santo ofício de ensinar as Sagradas Escrituras. São legítimos fariseus no que tange a dizerem e não fazerem aquilo que mandam os outros praticarem. 

Reproduzo abaixo o jornal impresso com o conteúdo e fontes de consultas das quais foram adaptados parte dos textos e retirados as fotos.

Lembrando que este jornal é distribuido sem a autorização do pastor da igreja local, porém com o respaldo dos membros da igreja que são solidários a causa que me move a escrever acerca destes temas. 

Da constituição federal deste país que nos garante liberdade de pensamento e expressão.

E sobretudo da Palavra de Deus que nos chama a ser luz no mundo e não trevas, nos impelindo a não nos conformarmos com este mundo e seu sistema decadente. Pois o que tem sido escondido debaixo do tapete ou do púlpito debaixo de muito perfume, maquiagem, festividades e  metas de construção ja esta a cheirar mal e sendo precebido por todos. Vários irmãos tem sido esclarecidos acerca destas e outras coisas e assim podendo exercer a sua liberdade em Cristo de ficar numa igreja onde o pecado encontrou acolhida nos corações de pastores e e lideranças que deveriam ser padrão. Dispostos a combater o bom combate da fé pela purificação das obras mortas e pela edificação mútua em Cristo. Enquanto outros preferiram ir para outras igrejas em busca daquilo que lhes faltava.

Apesar de eu ser tido por vários pastores e alguns poucos irmãos como rebelde, instrumento de Satanás, continuo a exercer os ofícios que desempenho dentro da igreja, ou seja, por mais que se movimentem em oculto a tentar pressionar e manipular meus líderes para me privarem das atividades do ensino, a eles faltam os argumentos para que possam me desqualificar como servo de Deus. Restando a eles olhares tortos e cumprimentos falseados quando em público e ao desprezo, que é a forma mais sofisticada de ódio.

Meu amor por Cristo, e pelos irmãos que piedosamente desejam servir a Deus são forte motivo para que eu não deixe de congregar com os irmãos. Ainda que até pastor ja tenha tentado me calar a socos aos ser confrontados com suas hipocrisias.

Para cada pedra que lançarem contra mim as recolherei e edificarei um altar em testemunho a Verdade da palavra de Deus.

Boa reflexão a todos!!!


Editorial e opinião

Por José Nicodemos batista Sousa

Temos visto nos últimos tempos que a igreja evangélica brasileira tem sido assolada por diversos ventos de doutrinas (Ef 4:14). Tais ventos tem arrastado muitas pessoas para dentro das igrejas pelos motivos errados, tais como: Obtenção de riquezas, casa, carro, empresa e pela garantia de sucesso amoroso e não pela necessidade de sermos reconciliados com Deus e libertos do pecado. 

Também temos visto que apesar do aumento do número de evangélicos segundo dados do IBGE, não são tão positivos; O número de pessoas decepcionadas que abandonam as igrejas e que como nômades vão de igreja em igreja na expectativa de ouvir um Evangelho que seja de fato “boas novas” e não “mentiras velhas com roupagem nova” tem crescido; temos aqueles que deixam de ser evangélicos e retornam ao catolicismo, ou aderem ao islamismo e seitas das mais diversas.

A ganância dos líderes religiosos tem sacrificado o rebanho por causa da busca pessoal por poder temporal (basta lembrar das recentes eleições), de poder econômico (realização de campanhas para se aumentar a arrecadação dos fiéis e de suas prebendas (salários)). Os escândalos na vida pessoal e familiar dos pastores tem criado uma geração de evangélicos que se mostram tolerantes a prática do pecado, afinal, se seus pastores, mentem, agridem, traem, são amantes da pornografia e fraudulentos, por que as ovelhas seriam diferentes de seus pastores?


Tal qual o mestre, os discípulos costumam ser. Basta examinar o histórico dos 40 reis de Israel e Judá. Se um rei era temente a Deus (apenas 6) e zeloso por Sua Palavra, o povo era temente; mas se o rei pecava contra a Palavra (os 34 restantes) e era praticante de idolatrias, o povo não demorava em desviar-se da Presença de Deus.

Evidentemente, que Deus nunca ficou sem testemunho. Se existem pastores corrompidos, também existem os que não se contaminaram, e se uma multidão de evangélicos vive de modo pior que descrentes, de certo que há um remanescente que não se dobrou a este mundo e nem se conformou com os erros e enganos desta vida e zela pela pregação do Evangelho.

É triste ouvir alguém dizendo a um recém convertido que chega à igreja coisas do tipo:
  
“... Não olhe para o homem, olhe apenas para Jesus...”.

Esta forma de prevenir a pessoa que adentra a igreja de “perigos” mostra que algo está muito errado dentro das igrejas. Deveríamos é dizer aos recém chegados:

“... Olhe para os homens e mulheres que tiveram suas vidas transformadas por Jesus, e assim vais ver Jesus nelas também e a sua vida também será transformada...”.

Esta falta de padrões tem como forte causa o pouco conhecimento acerca das Sagradas Escrituras (Os 4:6; Os 6:6). O povo segue caindo em simples laços do diabo. Pois se passa o tempo, mas não se aprende a ter a Bíblia em honra e respeito. O crente envelhece, mas não necessariamente amadurece (Hb 5:12).

Se o católico durante muito tempo foi desestimulado pelos padres da antiguidade a não lerem a bíblia, hoje os evangélicos não fazem questão de aprender a ler as Sagradas letras, graças a Deus pelas exceções.

Nesta edição, o foco será a ESCOLA BÌBLICA, importante setor dentro das igrejas protestantes ao longo da história. Mas que tem sido negligenciada e pouco valorizada, principalmente por pastores hipócritas que com seus lábios elogiam a EB e orientam a que todos participem, enquanto seus pés caminham para longe das salas de aula, em resumo, falam e não praticam, não sendo padrão dos fiéis. 

Conheça um pouco da história da Escola bíblica no mundo e no Brasil, e de pessoas que se dedicaram a este ministério na Igreja do Evangelho Quadrangular.
Origem do Ensino Bíblico

As origens da Escola Dominical remontam aos tempos bíblicos quando o Senhor ordenou ao seu povo Israel que ensinasse a Lei de geração a geração. Dessa forma a história do ensino bíblico descortina-se a partir dos dias de Moisés, passando pelos tempos dos reis, dos sacerdotes e dos profetas, de Esdras, do ministério terreno do Senhor Jesus e da Primitiva Igreja. Não fossem esses inícios tão longínquos, não teríamos hoje a Escola Dominical.

O mundo deve a Robert Raikes (1735-1811), nascido em Gloucester, Inglaterra, batizado na Igreja Anglicana, a idéia e a fundação da primeira escola dominical no formato como a conhecemos.

Certo dia, procurando um jardineiro no bairro de Sooty Alley, ele encontrou um grupo de meninos maltrapilhos, brincando na rua. A esposa do jardineiro disse que, aos domingos, a situação era pior, pois as crianças que trabalhavam nas fábricas, de segunda a sábado, ficavam desocupadas, quase abandonadas aos domingos, passando o tempo brincando, brigando e aprendendo toda espécie de vícios.
 
Raikes constatou que estavam a um passo do mundo do crime. Ele, que já há quinze anos trabalhava entre os detentos das prisões da cidade, pensou no futuro daquelas crianças e decidiu fazer algo em seu favor, a fim de que mais tarde não fossem também parar na cadeia. E as prisões na época eram terríveis. Cheio de amor, resolveu estabelecer uma escola gratuita para esses meninos de rua. Para isso, contratou uma equipe de quatro senhoras para lecionar. Contou com o apoio do Rev. Thomas Stock, Ministro Anglicano. Logo havia cem crianças, de seis aos quatorze anos, nestas escolas dominicais.

A primeira escola tinha como objetivo principal alfabetizar e ministrar aulas de religião, com o propósito de reformar a sociedade, modificando-lhes o caráter através dos ensinamentos bíblicos. Procurava as crianças em plena rua e em casa dos pais e as conduzia ao local de reunião, fazendo-Ihes apelos para que todos os domingos estivessem ali reunidas.

A ED nasceu como um instituto bíblico infantil, operando de forma independente das igrejas, alfabetizando e ensinando Bíblia às crianças carentes. Raikes providenciou tudo para que as crianças viessem às aulas, inclusive roupas, banho e cabelos penteados.

Nas reuniões dominicais, além do ensino das Escrituras, era também ministrado às crianças rudimentos de linguagem, matemática e instrução moral e cívica. O ensino das Escrituras consistia quase sempre de leitura e recitação. Em seguida, teve início a prática de comentar os versículos lidos. Muito depois é que surgiu a revista da Escola Dominical, com lições seguidas e apropriadas.

Raikes divulgou suas idéia e os resultados em seu jornal, no dia 3 de novembro de 1783, data em que se comemora, na Inglaterra, o dia da Fundação da Escola Dominical. Esta experiência foi transcrita em outros jornais. Líderes religiosos tomaram conhecimento do movimento que se espalhava.

Em 1784, já havia 250 mil alunos matriculados. A taxa de criminalidade de Gloucester caiu, com o advento das escolas dominicais de Raikes, de forma que em 1792 não houve um só caso julgado pela comarca de Gloucester.

O trabalho de Raikes foi saudado com entusiasmo e, em breve, escolas dominicais já estavam sendo criadas em todo o Reino Unido e exportadas para os Estados Unidos.
Em sua gráfica, Raikes publicou o Sunday School Companion, livro com versículos bíblicos para leitura, que seria a primeira revista de EBD.

Foi assim o começo da Escola Dominical - o começo de um dos mais poderosos movimentos da história da Igreja. Ao fundar a primeira Escola Dominical em 20.07.1780, Raikes estabeleceu o seguinte:

Desenvolver inicialmente uma fase experimental de três anos de trabalho. Após isso, conforme os frutos produzidos, ele divulgaria ao mundo tudo sobre o trabalho em andamento.

Mal sabia Raikes que estava lançando os fundamentos de uma obra espiritual que atravessaria os séculos e abarcaria o globo, chegando até nós, a ponto de ter hoje dezenas de milhões de alunos e professores, sendo a maior e mais poderosa agência de ensino da Palavra de Deus de que a Igreja dispõe.

Nessa fase experimental (1780-1783), Raikes fundou 7 Escolas Dominicais somente em Glocelter, tendo cada uma 30 alunos em média. Os abençoados frutos do trabalho logo surgiram entre as crianças, refletindo isso profundamente nos próprios pais. Estava dando certo a experiência com a Palavra de Deus! O que pode fazer a fé em Deus e, o amor a Ele e ao próximo!

Foi no dia 3 de novembro de 1783 em que Raikes triunfalmente publicou em seu jornal a transformação ocorrida na vida de duas crianças. Até hoje, 03.11.1783 é considerado como o dia natalício da Escola Dominical.

Os benditos e abundantes resultados causaram tal impacto no modo de vida da sociedade, que um ano após (1784), Raikes era o homem mais popular da Inglaterra. No ano seguinte (1785) ele organizou a primeira União de Escolas Dominicais, em Glocelter.

Agora, as igrejas passaram a dar apoio ao trabalho de Raikes. A Escola Dominical passou das casas particulares para os templos, os quais passaram a encher-se de crianças.
Antes de Raikes já havia reuniões similares de instrução bíblica, é evidente, mas foi ele quem, usado por Deus, popularizou e dinamizou o movimento. Na linguagem dos comerciantes, foi ele quem pôs a mercadoria na praça. Por sua vez, o atual sistema de escolas públicas gratuitas inspirou-se no movimento da Escola Dominical.

Após o fim do Século XIX, muitos outros países adotaram a Escola Dominical, sempre com excelentes resultados. A própria Inglaterra reconhece que foi preservada de movimentos políticos extremistas e radicais, como o da Revolução Francesa de 1789, graças ao despertamento espiritual através de Wesley e Whitefield, e a educação religiosa provida pela Escola Dominical.

Durante muito tempo, só crianças freqüentavam a Escola Dominical. Os adultos ingressaram depois.
A Escola Dominical é hoje um dos fatores de promoção do reino de Deus e dos destinos do mundo, através dos cidadãos nela formados.

Quem diria que um começo tão humilde como aquele de 1780, através do irmão Raikes, chegasse a tão elevado dividendo? Está escrito em Zacarias 4.10 "... Quem desprezará o dia das coisas pequenas?”.
Houve, no entanto, uma forte oposição ao movimento de Raikes, que era considerado por alguns líderes religiosos como um movimento diabólico, porque era à parte das Igrejas e era dirigido por leigos, isto é, pessoas que não tinham formação pedagógica.

Raikes enfrentou oposição. Várias Igrejas da época encararam o surgimento da Escola Dominical como uma inovação e coisa desnecessária. Os mais “zelosos” acusavam Raikes de "profanador do domingo". Diziam os seus oponentes que reuniões de crianças mal comportadas, no templo, era uma profanação.
Raikes não tomava conhecimento disso e a obra tomava vulto. O jornal do qual ele era redator foi uma coluna forte na defesa e apoio da nova instituição, publicando extensa série de artigos sob o título A ESCOLA DOMINICAL, reproduzidos nos jornais londrinos. Chegou-se a pedir que o Parlamento, em 1800, aprovasse um decreto para proibir o funcionamento de escolas dominicais. Achavam que este movimento levaria à desunião da Igreja e que profanava “o dia do Senhor”. Tal decreto nunca foi aprovado. Em 1802, Raikes se aposentou, e, em 1811, após um ataque de coração, veio a falecer.
Nessa época, quatrocentos mil alunos estavam matriculados nas diversas escolas dominicais britânicas. Nesse ano ocorreu a divisão em classes,

A Escola Bíblica Dominical no Brasil

Teve seu início entre nós em 19 de agosto de 1855 na cidade de Petrópolis, Estado do Rio de Janeiro. O fundador foi o casal missionário, Robert e Sarah Kalley, da Igreja Congregacional.

Ele fora um médico ateu. Depois foi salvo sob circunstâncias especiais, e chamado por Deus, entregou-se à obra missionária. Na primeira reunião, na data acima, a freqüência foi de cinco crianças.

Lembremo-nos, a Escola Dominical nasceu como um movimento entre as crianças. Depois é que os adultos ingressaram.

Lembremo-nos ainda que a ordem de Jesus "Ide a toda criatura", inclui as crianças, que são pequenas criaturas.

A posição de Jesus quanto à criança, Ele deixou-a bem claro: "no meio", isto é, "no meio dos discípulos" (Mc 9.36), no meio, portanto da Igreja. Noutras palavras: no centro de sua atenção, interesse e cuidado. Enquanto Jesus fez assim, em inúmeras igrejas hoje a criança é ignorada ou fica por último. Aprendamos com Jesus. O plano divino no Antigo Testamento incluía também a criança (Dt 31:12 , Ne 12:43).

A ESCOLA BIBLICA QUADRANGULAR

A Escola Bíblica Dominical existe na Igreja do Evangelho Quadrangular desde a sua fundação, em 15 de novembro de 1951. Mas, talvez em razão do próprio nome, durante muito tempo a maioria dos freqüentadores era composta de crianças até doze anos de idade.

Foi uma jovem missionária, professora de uma faculdade do Sul da Califórnia, chamada Lucille Marie Jonhson enviada para auxiliar a igreja na área do ensino.Deixou sua família, seu país e o cargo que ocupava na faculdade em Los Angeles e veio para o Brasil no ano de 1959. Foi professora do ITQ, lecionando as matérias de Música e Regência, Doutrina do Espírito Santo, Vida Cristã e Organização e Administração da Escola Dominical.

Lucille foi uma grande incentivadora também da criação das Revistas Luz do Evangelho, publicadas pela editora Betânia, e de sua utilização em nossas escolas dominicais (naquela época não tínhamos nossas próprias revistas).

Como fora criada participando da Escola Dominical, Dona Marie (como era conhecida pelos brasileiros) sabia do seu valor na formação de cristãos com caráter forte, sabia também que não era somente a criança que necessitava ser ensinada, mas também os jovens e os adultos, e que para atingir esse objetivo seria preciso quebrar tabus e conceitos errados no meio do povo.

Esse era um trabalho para ser feito na direção e no poder do Espírito Santo. E com esta direção ela realizou ao longo dos anos outros trabalhos como: acampamentos para crianças, escolas bíblicas de férias, cruzadas infantis, corais e conjuntos na área do louvor. Era uma musicista, quer cantando ou tocando seu piano. No ano de 1973 organizou um coral jovem de 220 vozes na igreja sede, em São Paulo, denominado Batalhão Quadrangular.

Essa valorosa serva de Deus fez a diferença na EBD da Igreja do Evangelho Quadrangular. Sua dedicação seu amor ao ensino atraiu muitos fieis seguidores, que não apenas seguiram seus passos enquanto ela estava entre nós, mas que seguem fiéis até hoje a esta premissa de que devemos “ensinar palavra de Deus de maneira clara e pratica tanto para criança como ao jovem ou ao adulto, e que a Escola Dominical é a espinha dorsal da Igreja, pois é nela que se forma o caráter de cristãos fortes e convictos na palavra e na fé.

Foi só no ano de 1963 que se nomeou a primeira Coordenação Nacional, e esse cargo foi ocupado pela missionária Lucille Marie Jonhson e por ela exercido até agosto de 1974, quando o Senhor a recolheu, sendo sucedida pela pastora Edna Luiza Brandolis. Em 1977 foi nomeado o Pr. Gary Royer, missionário enviado ao Brasil pela igreja internacional, que aqui permaneceu ate 1979. Seu sucessor foi o Pr. César Augusto dos Santos foi o responsável por termos alcançado a meta de produzir e imprimir nossas próprias revistas da EBD. 

A partir do ano 2000, com o novo estatuto, as Escolas Dominicais passaram a estar ligadas à Secretaria Geral de Educação.

CONCLUSÃO – Transcrevo abaixo parte da declaração de Fé da IEQ. Para lembrar a todos principalmente, aos pastores e líderes, que os fundamentos desta igreja, são sólidos, como a Palavra de Deus e que negligenciar a isto, será o mesmo que condenar (espiritualmente) a IEQ ao fim.

Encorajo a todos os professores e cooperadores da EBQ a prosseguirem e perseverarem na instrução e educação daqueles a quem Deus quer abençoar certo de que no Senhor o nosso trabalho não é em vão (I Co 15:58).

DECLARAÇÃO DE FÉ
IGREJA DO EVANGELHO QUADRANGULAR 

Uma corporação Interdenominacional em espírito, evangélica na mensagem, internacional no projeto - composta pela união de fiéis que se congregam para a promoção da causa do evangelismo no mundo e, para a pregação do Evangelho Quadrangular do Reino: Jesus Salvador, Batizador, Médico e Rei que voltará.

AS SAGRADAS ESCRITURAS

Compilada por: AIMEE SEMPLE McPHERSON, fundadora da Igreja (Internacional) do Evangelho Quadrangular. Traduzido do original DECLARATION OF FAITH por Anísio S. Dametto - Curitiba - PR.

Cremos que a Bíblia Sagrada é a Palavra do Deus Vivo; Verdadeira, imutável, firme, inabalável, como seu autor, o Senhor Jeová; que foi escrita por santos homens do passado, conforme eram movidos pelo Espírito Santo e por Ele inspirados; que ela é uma lâmpada acesa para guiar os pés de um mundo perdido, desde as profundezas do pecado e tristeza até as elevações da honradez e da glória; um espelho claro que revela a face de um Salvador crucificado; uma linha de prumo a tornar reta a vida de cada indivíduo ou comunidade; uma afiada espada de dois gumes para convencer do pecado e maldade; um forte elo de amor e ternura para levar os arrependidos a Cristo Jesus; um bálsamo de Gilead, sob o sopro do Espírito Santo, que pode curar e vivificar todo o coração desfalecente; único sustentáculo verdadeiro da comunhão e unidades cristãs. Apelo de amor de um Deus infinitamente amantíssimo; advertência solene, trovejar distante da tempestade e da ira e retribuição que cairá sobre os desatentos; uma seta apontada para o céu; um sinal de perigo que adverte quanto ao inferno; o divino, supremo e eterno tribunal por cujos padrões todos os homens, nações, credos e argumentos serão julgados.

Fontes consultadas:



segunda-feira, 29 de novembro de 2010 às 09:53 , 1 Comment

Obedecer! !!!! Aprenda a fazer da forma correta

sexta-feira, 26 de novembro de 2010 às 20:17 , 2 Comments

pensar!!!! pode não ser tão simples

quarta-feira, 17 de novembro de 2010 às 12:42 , 1 Comment

JORNAL CASTELO FORTE 6º edição - Balanço das Eleições no primeiro turno e combate a alienação na Fé


Prefácio da Edição - O jornal Castelo Forte a 6 meses tem sido uma voz, ainda que pequenina, mas baseada nas Verdades Bíblicas incontestáveis e Eternas. Ele é distribuído mensalmente ao 3º domingo de cada mês na porta da igreja onde congrego.  

O contexto  social e Espiritual que levou  ao surgimento desta publicação foi a necessidade de se divulgar princípios cristãos que por vezes são negligenciados pelo mau testemunho de pastores e líderes, que por conseguinte, são má influência espiritual sobre o rebanho de fiéis; ainda que os tais gozem de seu "status quo"  de homens de Deus, cuja justiça própria não chega aos pés dos fariseus dos tempos neo-testamentários. 

Os fariseus modernos utilizam-se de roupagem nova, chavões gospel-empresáriais para manter as pessoas debaixo do controle de um cajado impiedoso contra aqueles que ousam questionar suas motivações ou erros escancarados. Eles utilizam desde manipulação das Escrituras Sagradas, até pressões para que se retirem qualquer opositor deles de seus oficios ministeriais, em última instância, por meio de desprezo, tentam causar o esfriamento da fé ou algum estado de insatisfação que leve quem não aceita os demandos deles a sairem da igreja. Ao acontecer isto, surgem novamente chavões do tipo: "estava no meio de nós , mas não era dos nossos", "o diabo usa pessoas para perseguir o povo de Deus , resisti ao diabo elele fugirá de vós", e ainda arrumam alguma forma de acusar de ingratidão por ter sido rebelde (visão maligna deles).  É comum  ouvir a história do cachorro doente que foi cuidado por um homem que o alimentou e tratou as feridas  do cão, para tempos depois o cão llhe morder a mão.

Já os escândalos das vidas particulares destes pastores e seus lacaios (entenda-se pessoas que venderam a verdade do Evangelho em troca de se evitar problemas, se venderam por  prebendas e facilidades que não teriam em uma empresa caso perdessem a "benção" de seu pastor) são jogados para debaixo do púlpito e camuflados como boatos ou ataques de Satanás.

A 6º edição é o resultado de uma série de denúncias acerca dos pastores que presidem a IEQ no estado de Minas Gerais e Nacionalmente. Cuja vida pregressa na política não condiz com o que prometeram em campanhas passadas e nem com os interesses gerais da população. Recomendo que se leia a 5º Edição deste Jornal para que entendam melhor a que me refiro. Nesta edição mostro os resultados da propaganda massiva dentro das igrejas engendrada por eles mediante seus pastores-cabos eleitorais no estado de minas gerais (nos outros estados imagino que se tenha feito o mesmo, afinal, quanto mais elegerem, maior poder temporal vão exercer) e o resultado da publicação deste jornal na comunidade a qual faço parte. 

Eu como simples e humilde servo de Deus, ouso  protestar contra o poder econômico, temporal e eclesiástico de  tais pessoas e seus associados. exercem sobre as pessoas, escravizando-as num sistema religioso. E enquanto não houver arrependimento e mudança de conduta destes, não vou retroceder no meu protesto. E farei isto pelo tempo que me for dado para testemunho de que Deus é Amor, Ele é Justiça, Ele é Santidade e que a Palavra Dele permanece para sempre. Boa leitura e espero em Deus que as reflexôes lhes possam edificar Naquele que Vive Eternamente e em breve voltará.
 


Editorial e Opinião

A 5º edição foi muito esclarecedora no que diz respeito à ética ou a falta dela por parte de candidatos que utilizam a máquina eclesiástica para se perpetuarem no poder. Informar ao leitor aquilo que apesar de não ser segredo não nos é dito por ninguém acerca de candidatos e intenções é parte da responsabilidade que assumi nestas eleições.

Missão cumprida e considerando o numero de edições e a repercussão na região mostra que o trabalho não foi em vão e o resultado está nas urnas como poderão ler com mais detalhes em:

Reflexões sobre as eleições do 1º Turno
Candidaturas a deputado federal e estadual

Esta edição nos fará refletir também sobre a necessidade de se pregar o Evangelho de Cristo e fazê-lo como evangelismo pessoal, ou seja, cada um de nós tem uma importante missão em propagar as Boas Novas por onde quer que andemos. No trabalho, na escola, dentro do ônibus, na fila do banco, no hospital (mesmo quando somos o paciente); para conhecidos e desconhecidos, família e amigos, patrão ou empregado.

Muitos são os argumentos utilizados pelos evangélicos para não pregarem a outras pessoas, desde timidez até a falta de conhecimento bíblico são fatores que pesam contra para muitos e por causa disso, milhares caminham rumo a condenação eterna porque não tiveram quem lhes explicasse as Escrituras como Filipe fez com o empregado da rainha da Etiópia;

29E disse o Espírito a Filipe: Chega-te, e ajunta-te a esse carro.
30 E, correndo Filipe, ouviu que lia o profeta Isaías, e disse: Entendes tu o que lês? 
31 E ele disse: Como poderei entender, se alguém não me ensinar? E rogou a Filipe que subisse e com ele se assentasse.
At 8:29-31


Quantos estão como o etíope sem compreender as Escrituras pela falta de quem lhes ensine. Infelizmente muitos crentes “terceirizaram” o serviço da pregação do evangelho a pastores muitas vezes limitados a templos e aos missionários que obviamente não podem absorver o trabalho que é de TODOS os que são chamados filhos de Deus e que são discípulos de Jesus.

19 Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
20 Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém. 

Mt 28:19-20

Ciente deste dever e privilégio que é anunciar o Reino de Deus a toda criatura e para auxiliar os que em seu coração desejam por servir a Jesus no IDE de Deus começo por meio deste jornal uma campanha com 2 objetivos principais:

Evangelismo Pessoal e Leitura a Bíblia

Começaremos por perceber que por mais que o número de evangélicos tenha crescido no Brasil, o número de discípulos de Jesus não cresceu da mesma forma. 

Temos uma aparência de crescimento, mas na verdade o que temos é um volume de pessoas que ouvem e não entendem vêem e não enxergam o que acontece ao redor delas e com si próprias e que são preparadas para serem bons religiosos que substituem a macumba nas encruzilhadas por macumbas gospel em dias carregados de numerologias. Abandonam idolatrias de imagens para abraçar ídolos humanos. Dividem o coração entre Deus e Mamom por meio de pregações carregadas de apego a riqueza e bens materiais e práticas. Prega-se arrependimento e santidade, mas o que se tem são líderes que se prostituem, dados a violência e ao ganho de vantagens por meio da fé.

A necessidade da Salvação por causa do pecado foi perdendo espaço para a salvação das suas contas e solução de problemas. O Evangelho que nos chama para vir como estamos para depois sermos transformados foi cedendo lugar nas igrejas para um evangelho do tipo: “entre, fique a vontade, não repare a sujeira e deixe a vida te levar”.

Ou somos Luz ou somos Trevas. E você o que é?

Reflexões sobre as eleições do 1º Turno
Candidaturas a deputado federal e estadual

O país passa por uma etapa importante da democracia que são as eleições para escolha daqueles que irão representá-lo e decidir em seu nome acerca dos mais diversos assuntos. Educação, saúde, habitação, impostos, meio ambiente, segurança pública, transportes, direitos e deveres civis, etc.

O que se percebeu da parte dos candidatos de maneira geral é o descaso em relação às verdadeiras necessidades da população e a negligência da parte dos que buscam reeleição em não terem cumprido suas promessas de campanha.

Aliás, é de admirar como o povo cristão, especificamente o evangélico, é tratado como se fosse uma massa alienada da realidade ou simplesmente como ignorante.


Tratam as igrejas como palanques eleitorais e encontram nos pastores ótimos cabos eleitorais que “vendem” o voto do rebanho por material de construção, liberação de verbas e de declarações de utilidade pública para instituições privadas. Noutras situações basta o pagamento das prebendas para comprar o serviço eleitoral irrestrito dos pastores cabos eleitorais; e quando ocorre que pastores não aceitem vender os seus votos correm o risco de serem transferidos de igrejas ou de perderem suas fatias nas arrecadações das igrejas.

De modo geral vimos nas eleições para deputado estadual e deputado federal um verdadeiro festival de hipocrisia e distorções da realidade. Criaram um ambiente de terrorismo baseado em 3 temas: Liberdade religiosa, aborto e homossexualismo.

Temos sim de discutir estes temas e zelar pela moral e ética da sociedade, mas resumir todo o papel e responsabilidade de um político a estes temas é o mesmo que considerar o povo cristão como fanático e alienado que só vive dentro de um templo religioso.

Após a publicação da edição anterior percebeu-se nas urnas que o povo evangélico não é alienado, pelo menos boa parte não é, das questões sociais e do histórico político dos candidatos. Bastou que se revelasse a atuação pífia deles em seus mandatos para se perceber o resultado nas urnas. Vamos aos números apurados nas seções eleitorais do Vale do Jatobá. 

Compare a votação no estado de Minas Gerais (onde foi massiva a apresentação de vídeos nas igrejas que apelam à emoção e medo e ás panfletagens ao final dos cultos) com a do Vale do Jatobá (VJ) que teve acesso às informações que nunca são reveladas ao povo.

Pr Mario de Oliveira 
  
2006 MG        2010 MG        2006 VJ        2010 VJ
 77.719 votos 100.811 votos  804 votos     814 votos

Pr Antônio Genaro
  
2006 MG        2010 MG        2006 VJ        2010 VJ
 61.688 votos 81.159 votos   763 votos     680 votos 

Alguém desatento poderia dizer que o aumento dos votos foi expressivo, e de fato foi, mas os números nos contam algo importante. Alguém completamente desinformado poderia afirmar que Deus “confirmou” que são homens competentes e que vão nos representar bem.

Analisando os números percebemos que ambos aumentaram em MG respectivamente em 29,71% e 31,56% o número de votos.

Porém no Vale do Jatobá (VJ) onde foi exposto os fatos acerca deles a votação deles foi +1,25% e -10,82%, ou seja, o aumento foi insignificante ou houve queda em relação a 2006.

Suponhamos que em cada igreja houvesse uma pessoa que se dispusesse a revelar a verdade acerca dos mandatos dos deputados em questão, e que a votação no Vale do Jatobá fosse proporcional no estado, então teríamos uma votação (projeção) final de:

Pr Mario de Oliveira 

                     Variação
2010MG           2010 projeção          (+1,25%  em relação a 2006)
100.811 votos           78690 votos           (menos 22.121 votos)

Pr Antônio Genaro

                                                                Variação
2010MG           2010 projeção           (-10,82% em relação a 2006)
81.159 votos            55013 votos            (menos 26.146 votos)

Compare um jornal de tiragem de 250 cópias distribuído apenas por 1 homem contra 4 milhões de panfletos e mais de 1000 pastores cabos eleitorais espalhados pelo estado.

Se o que foi dito no Vale do Jatobá tivesse sido informado no estado inteiro teríamos que os candidatos juntos perderiam 48.267 mil votos.  Correndo o risco de não serem reeleitos.

Considero o resultado do meu esforço como vitorioso e expus a verdade sobre estes e agora eleitos vão ser observados atentamente pelos eleitores e pelos demais cidadãos cristãos que esperam que se cumpram as promessas que fizeram e de fato honrem ao Evangelho e os princípios cristãos que afirmam ser o motivo de suas candidaturas.

Evangelismo pessoal
Uma breve introdução

Escolhi este título por não se poder esgotar tudo o que precisamos saber, ser e fazer em poucas linhas e pretendemos ir aprofundando um pouco mais a cada edição. O que é Evangelismo?

O termo evangelismo vem da palavra “evangelho”, de raiz grego que é “evangelion”, que tem por significado “boas novas”.

            Vejamos como os apóstolos agiam numa época em que o cristianismo era tido por seita (At 24:14) e não se podia livremente falar abertamente do  nome de Jesus.  Basta ler atos 4 para perceber o quanto era arriscado falar de Jesus. Esta falta de liberdade fazia que as pessoas se reunissem nas casas dos que eram convertidos (Rm 16:5, I Co 16:19, Cl 4:15). Não havia templos cristãos como hoje e isto só veio a surgir muitos séculos depois.

De fato estavam muito ocupados pregando o Evangelho e gastavam seus recursos e tempo para que a mensagem de Deus fosse espalhada pelo mundo. Eram mortos em espetáculos, suas famílias eram exterminadas caso não negassem a fé em Cristo, esta era ficou conhecida como “Era dos mártires”.

No século IV, o imperador Constantino tornou o Cristianismo a religião oficial do império Romano e confiscou os templos pagãos, construí basílicas e então as pessoas podiam ir a templos, mesmo que continuassem com suas práticas pagãs.

A prática do evangelismo começou a dar lugar às reuniões nestes locais e a idéia de que Deus estava nestes templos ( o que é contrario ao que diz I Rs 8:27).  Tal situação durou até a idade média e nem mesmo a reforma protestante conseguiu romper com este quadro. Nem mesmo os grandes avivalistas como John Wesley conseguiu desarraigar esta prática de ficar confinado em templos, apesar de ir sim atrás do pecador para convertê-lo.

Percebam o contraste entre “ide por todo o mundo e pregai” para ficar esperando que o pecador venha até nós e então pregar”

O que temos hoje são as Testemunhas de Jeová e Mórmons agindo ativamente e propagando suas mensagens que são um outro evangelho (Gl 1:8).

Jesus sempre usava o evangelismo pessoal,e dos termos locais como: pescar e semear, algo que só podemos fazer pessoalmente, mais do que isso Ele a ensinou aos discípulos:

a) os doze Marcos 3:13-14
b) os setenta Lucas 10:1
c) e por fim, todos os discípulos Marcos 16:15



Leitura da Bíblia
Um tesouro pouco apreciado e pouco utilizado

No Brasil temos o privilégio de termos a bíblia com um preço acessível com centenas de formatos , tamanhos e recursos visuais como mapas, tabelas e comentários de rodapé. Poderíamos dizer que com tamanha variedade a bíblia é amplamente conhecida e lida por todos? A resposta é não.

Pesquisas apontam que 74% dos brasileiros entre 16 e 64 anos não serão alcançados pela Bíblia no formato impresso porque não sabem ler ou porque entendem muito pouco do que leem. Outro dado impressionante, divulgado em 2008 pelo Instituto Pró-Livro, revela que a Bíblia, embora seja o livro preferido dos leitores brasileiros, é lida com freqüência por menos de 2,5% da população do país.

 Outra pesquisa revela que cerca de 50,68% dos pastores e líderes nunca leram a Bíblia Sagrada por inteira pelo menos uma vez. O resultado é fruto de uma pesquisa feita pelo atual editor e jornalista da Abba Press & Sociedade Bíblica Ibero-Americana Oswaldo Paião, com 1255 entrevistados de diversas denominações, sendo que 835 participaram de um painel de aprofundamento. O motivo é a falta de tempo, apontaram os entrevistados.

 Oswaldo conta que a pesquisa se deu através de uma amostragem confiável e que foi delimitada. Segundo ele a falta de tempo e ênfase na pregação expositiva são os principais impedimentos. "A falta de uma disciplina pessoal para determinar uma leitura sistemática, reflexiva e contínua das escrituras sagradas e pressão por parte do povo, que hoje em dia cobra por respostas rápidas, positivas e soluções instantâneas para problemas urgentes, sobretudo os ligados a finanças, saúde e vida sentimental”, enumera Oswaldo.

Os pastores da atualidade, em geral, são mais temáticos, superficiais, carregam na retórica, usam (conscientemente ou não) elementos da neurolinguística, motivação coletiva, força do pensamento positivo e outras muletas didáticas e psicológicas. Muitos pastores precisam rever seus conceitos teológicos e eclesiológicos, sem falar de ética e moral, simplesmente ao ler com atenção e reflexão os livros de Romanos, Hebreus e Gálatas. E antes de ficarem tocando Shofar
Fonte: CREIO

Numa época onde os pastores não estudam nem leem a Bíblia e as pessoas não leem também é natural que as heresias se propaguem como um vírus. Segue-se um plano de leitura da bíblia como uma forma de ajudar na disciplina para a leitura e reflexão sobre a Palavra de Deus.

O começo é sempre mais difícil...

Todos gostariam de fórmulas para o sucesso do tipo: “7 passos para a vitória”, “10 degraus para se entender a bíblia” e coisas do gênero. As intenções são louváveis, mas não podemos transformar a leitura da Bíblia, bem como o restante das práticas cristãs a aqueles aparelhos de ginástica que garantem o abdômen definido com 10 minutos de exercícios diários; se prestar atenção aos comerciais sempre após o anúncio associa-se ao uso do aparelho a prática de exercícios físicos e uma dieta alimentar.

Em nenhum texto das Escrituras percebemos que ser um discípulo de Jesus é tarefa fácil. Os discípulos eram homens comuns, de profissões comuns e criações familiares típicas daquela época. 

Fico muito preocupado quando acontece a “deificação” de homens, ou seja: quando alguém prega o Evangelho, esta pessoa é tida como superior aos demais. Quando alguém se dispõe a ensinar acerca das Escrituras é tratada como um “doutor” e muitos nem sequer acreditam que também podem ensinar a outros. Evidentemente que cada pessoa recebe de Deus uma medida de fé que se manifesta de variadas formas. 

Muitos vivem anos dentro de templos apenas ouvindo e obedecendo a comandos de líderes e quando são perguntados acerca do que “fazem na igreja?” se não tiverem títulos eclesiásticos então respondem que são apenas “membros”, não que ser membro da igreja seja algo ruim, mas pode se tornar extremamente perigoso quando se torna um fim em si mesmo.

O que mais tenho visto é um clero figurativo que recebe as honras enquanto pessoas comuns com uma fé simples verdadeiramente têm transformado a comunidade em que vivem e causam impacto nas vidas com um testemunho sincero e auxiliando-as nas necessidades materiais e espirituais.

Não é o momento e nem tenho espaço para escrever sobre o grande número de homens e mulheres que após examinarem as Escrituras puderam experimentar uma abundante Vida em Cristo e impactaram as pessoas a seu redor com um testemunho genuinamente cristão.

Quero lhe encorajar a mais este desafio que é o de ler as Sagradas Escritura a começar pelo Novo Testamento, que além de ser a revelação é o relato do cumprimento de muito do que está escrito no Velho Testamento.

No começo da leitura é normal surgir sono, dificuldade em se concentrar, a velha falta de tempo e outros empecilhos variados.

Se acaso fosses jogar futebol precisaria de um “aquecimento” antes. Para ler a Bíblia o aquecimento de que precisamos é o de um coração cheio de amor a Deus e que quer buscar a cada dia mais conhecê-lo em gratidão e também em servi-lo com retidão e justiça.

Boa leitura seja no ônibus, no intervalo do almoço, em casa, na igreja, sozinho ou acompanhado.   E aquilo que for aprendendo de DEUS COMPARTILHE COM AS PESSOAS, VOCÊ É UM MISSIONÁRIO ONDE ESTIVER.

Permaneçam na Graça e nela frutifiquem.


segunda-feira, 25 de outubro de 2010 às 17:25 , 0 Comments

LIBERDADE DE EXPRESSÃO

É IMPORTANTE ESCLARECER QUE ESTE BLOG, EM PLENA VIGÊNCIA DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO, EXERCITA-SE DAS PRERROGATIVAS CONSTANTES DOS INCISOS IV E IX, DO ARTIGO 5º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

RELEMBRANDO OS REFERIDOS TEXTOS CONSTITUCIONAIS, VERIFICA-SE:

“É LIVRE A MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO, SENDO VEDADO O ANONIMATO" (INCISO IV) E "É LIVRE A EXPRESSÃO DA ATIVIDADE INTELECTUAL, ARTÍSTICA, CIENTÍFICA E DE COMUNICAÇÃO, INDEPENDENTEMENTE DE CENSURA OU LICENÇA" (INCISO IX).

ALÉM DISSO, CABE SALIENTAR QUE A PROTEÇÃO LEGAL DE NOSSO TRABALHO TAMBÉM SE CONSTATA NA ANÁLISE MAIS ACURADA DO INCISO VI, DO MESMO ARTIGO EM COMENTO, QUANDO SENTENCIA QUE "É INVIOLÁVEL A LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA E DE CRENÇA".

TENDO SIDO EXPLICITADA, FAZ-SE NECESSÁRIO, AINDA, ESCLARECER QUE AS MENÇÕES, AFERIÇÕES, OU ATÉ MESMO AS APARENTES CRÍTICAS QUE, PORVENTURA, SE FAÇAM A RESPEITO DE DOUTRINAS DAS MAIS DIVERSAS CRENÇAS, SITUAM-SE E ESTÃO ADSTRITAS TÃO SOMENTE AO CAMPO DA "ARGUMENTAÇÃO", OU SEJA, SÃO ABORDAGENS QUE SE LIMITAM PURAMENTE ÀS QUESTÕES TEOLÓGICAS E DOUTRINÁRIAS. ASSIM SENDO, NÃO HÁ QUE SE FALAR EM DIFAMAÇÃO, CRIME CONTRA A HONRA DE QUEM QUER QUE SEJA, RESSALTANDO-SE, INCLUSIVE, QUE TAIS DISCUSSÕES NÃO ESTÃO VOLTADAS PARA A PESSOA, MAS PARA IDÉIAS E DOUTRINAS.